Minha razão

Cansei de me preucupar com o mundo,com tudo e principalmente com todos.
Cansei de ter que dar explicação a tudo com medo de magoar os outros.
Cansei de assumir o fardo alheio e de respirar as sobras do ar dos outros.
Cansei de ser dependente da felicidade dos outros.
Minha vida nunca foi um mar de rosas,confesso,mas não vejo os outros se preucupando comigo. Apesar dos pezares,meu demasiado eu interior grita por socorro,a procura de algo forte e sustentável. Na alegria ou na tristeza,minha razão sou eu,pensar em mim primeiramente faz bem -depois de Deus e minha família,óbvio- minha crise existencialiste merece um mestrado;com apenas 17 anos si-me capaz de assumir padrões pra palestrar e dar conselhos a todos que precisam,mas enquanto a mim?Onde se encontra o meu ego? Onde está a razão de confiar em amigos?
Quando mais precisamos,são eles que nos viraõ as costas... simplismente porque a lei da natureza parece ser esta.
Não preciso agradar a todos,tenho síndrome de Veronika e sei que meu Eduard está bem próximo a mim...é por isso que leio  várias vezes "Veronika decide morrer",deve ser ao fato de esse pequeno liro mexer com minha alma interior e me provar que sou tão parecida com ela quanto penso,em cada página que devoro sinto uma forte vontade de viver ainda mais e cada vez mais tudo aquilo que nunca vivi,sem me preucupar com o que os outros vão pensar,por ser essa a minha razão,a loucura e ponto final.


By: Poppy Barreto