Estavamos lá,parados,a mercê da sombra de uma árvora vivida,debaixo de um céu iluminado por raios claros espalhados pelo vento que soprava leve e ligeiro.
Em um pequeno banco de praça observavamos o infinito mundão de possibilidades para um recomeço.
Nenhum de nós se movia ou entre olhavamos,talvez todo aquele motin nos calou profundamente.
De pensar que a tempestade criada dentro de nós veio de um pequena briga que o ciúme fez questão de plantar.
Cedo demais ou tarde demais pra desculpar-me? Seria em vão depois de tantas palavras jogadas ao notório tempo.
Uma saída,precisava encontar de qualquer jeito. Pensava em várias possibilidades pra quebrar o clima sórdido e frio em que nos encontrávamos,mas mais uma vez o orgulho me acorrentava naquele banco me paralizando sem muitas chances de retrucar.
Quando o coração se quebra o cuidado deve se crucial pra colocá-lo no seu devido lugar,as chances são minimas de obter sucesso,mas o amor sempre nos prega uma peça e em momentos dificeis ele não me desaponta.
Eu precisava olhar seu rosto detalhado em traços,ansiava por ver seus olhos cheios de lágrimas traduzindo todo seu brilho em forma de desculpas,tocar seus lábios e escutar seus suspiros fortes batendo em minha face.
Quando o silêncio se quebrou,respirei fundo e percebi que seus braços me laçavam em um abraço quente e a sombra do amor que nos guiava mostrou-me que o perdão se camufla no doce som da hora certa de agir.
By: Poppy Barreto
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